
São tantos encontros e
desencontros no decorrer do caminho, alguns amores, na imaturidade da adolescência,
que você acredita ser o “Amor da Sua Vida”, que na verdade não passaram de bons
e maus momentos, que compõem o que você é hoje, que o fazem ter certeza do que
você quer amanhã e principalmente o que você não quer mais passar.
Sem dúvida nenhuma, a pior parte
do encontro é quando a vida impõe uma despedida drástica daqueles que nunca
deveria se despedir, mas é o livro que segue; e, como que por instinto, você
aprende a sobreviver na selva, aprende a se reinventar e com sabedoria descobre
que você é mais forte do que pensava.
Andar pra frente é necessário,
mas é importante olhar o passado pra tentar não cometer pequenos erros, que se
evitados, teriam mudado o rumo das situações. Ser bom aos outros é essencial,
mas fundamental mesmo é ser bom a você mesmo, estar bem consigo, estar em paz,
estar satisfeito... Nem sempre é fácil, às vezes os fantasmas estão dentro de nós
mesmos e só a força interior que existe dentro de cada um é capaz de
enfrentá-los.

E os desencontros que o destino
promove. Nossa! Esses, às vezes, nos fazem querer gritar, “xingar”... Mas acredite,
a vida sabe o que faz! Talvez aquele não fosse o momento certo de encontrar;
quem sabe lá na frente se tenha uma nova oportunidade de encontrar aquilo que
você queria ter encontrado tempos atrás e não teria dado certo e amanhã você
encontra e vai ser “perfeito”, se é que existe algo perfeito. A perfeição é
muito superior à esfera em que vivemos hoje.
Por isso eu gosto mesmo é do meu papel, meu
lápis, meus pensamentos maduros, imaturos, sonhadores, contraditórios, que pulsam
dentro de mim e me fazem escrever pra tentar entender o que já viví, quem já encontrei,
o que quero encontrar e o que já passou da hora de desencontrar. Mas na certeza
de que todos os encontros e desencontros são indispensáveis para compor cada
linha escrita no livro da vida de cada um.